quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Como disse Roosevelt...

"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?... Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

Nelson Mandela

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ajusto-me a mim, não ao mundo


"Por que as pessoas escrevem? Já me fiz tantas vezes esta pergunta que hoje posso responde-la com a maior facilidade. Elas escrevem para criar um mundo no qual possam viver. Nunca consegui viver nos mundos que me foram oferecidos: o dos meus pais, o mundo da guerra, o da política. Tive de criar o meu, como se cria um determinado clima, um país, uma atmosfera onde eu pudesse respirar, dominar e me recriar a cada vez que a vida me destruísse. Esta é a razão de toda obra de arte.”


Anaïs Nin nasceu em Paris em 1903, filha de Joaquim Nin, compositor e pianista espanhol, e de Rosa Cumell, cantora de origem dinamarquesa e francesa que renunciou à carreira para seguir o marido por toda a aEuropa e criar os filhos. A família viveu em uma atmosfera de viagens, concertos e amizades com músicos célebres. Quando Anaïs tinha nove anos, os pais se separaram, e a mãe levou os filhos para Nova York. Anaïs retornou a Paris alguns anos mais tarde e, em 1932, publicou seu primeiro livro, D. H. Lawrence: um estudo não profissional, primeiro trabalho no gênero, sobre o autor de O amante de Lady Chatterley.
Com a deflagração da segunda guerra mundial, a autora retornou aos Estados Unidos e, para sobreviver, começou a escrever literatura erótica a um dólar por página. Estas histórias estão hoje reunidas nos livros Delta de Vênus e Passarinhos.
Sobre a vida da autora o mais indicado seria seu próprio diário: Henry, June e Eu, um relato único de uma relação erótico-intelectual, um exame surpreendente sobre a vida turbulenta de seres humanos (expoentes de mundos afetivos extremos).
Abrindo lugar a alguns pensamentos, um dos primeiros, mais tarde publicado como capa de seu diário, onde ela fala das descobertas, das buscas, das fronteiras vivenciais ao mesmo tempo sutis e drásticas: "Este diário retrata a doçura e o processo doloroso através do qual me tornei mulher".


"Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos".

"A nossa vida em grande parte compõe-se de sonhos. É preciso ligá-los à ação".

"O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor".

"A única anormalidade é a incapacidade de amar".

"É monstruoso dizer-se que o artista não serve a humanidade. Ele foi os olhos, os ouvidos, a voz da humanidade. Sempre foi o transcendentalista que passava a raios X os nossos verdadeiros estados de alma".

"O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia".


sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Verdades absolutas II

Que sacanagem!!!!!!!!!!!!!!!



Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não nos contaram que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e, que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade... não nos contaram que ja nascemos inteiros, que, ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Mas, não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Pois, só sendo indivíduos com personalidade própria é que conseguiremos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os transam muito não são confiáveis, e, que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma pra todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustam as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não nos contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente, cada um vai ter que descobrir sozinho... que sacanagem!!!!

Também não nos contaram que muitas vezes é preciso "quebrar as regras" para conseguir ser feliz.
E nunca vão nos contar que quebrar regras não é errado...
Ai sim, quando voce se descobrir, se aceitar, se conhecer. quando estiver em primeiro plano na sua vida, muito apaixonado por voce mesmo, conhecerá o que é ser feliz... e, estará preparado para essa delícia que é se apaixonar por alguém.
E, grande o ser humano que enxerga e busca respostas na vida pra tudo aquilo que NÃO NOS CONTARAM.



texto de Inácio Ferreira,
a "sacanagem" foi uma perfeita colocação da jornalista Martha Medeiros.