tag:blogger.com,1999:blog-59945789986343804952023-11-16T04:22:47.370-08:00O EU E O OUTROFOCANDO A SUBJETIVIDADE HUMANAJane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-16943548603888318822010-05-18T11:16:00.000-07:002010-08-02T11:54:51.506-07:00A psicologia na luta antimanicomial<span style="color:#ff0000;"><strong><em>18 de maio - DIA NACIONAL DO MOVIMENTO ANTIMANICOMIAL</em></strong></span><br /><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2a4qG2in_bdChoZy_Up2MamMlviOpxuaOmfMouYUygB99o2Kcy21jWhWXu-43SajFXKGc8ehyphenhyphenx5hAZcQsxWu_ru0H_R3Wc28Su9l1CgM2qRR4cpf5oPtjkTwUFCEXMwXjC8vKDhSxhcs/s1600/OQAAAOuA7y0rYDXdj736ME8B84bSM5X9xLdXpy7eTddtga1GlH7--4ZrY336BzrJ0Ipnr2uqoSXnCCK4d-abWnFDj-EAm1T1UB_QsRvSisghyrOcpKFwr1IYlrB8.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500885605126038530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2a4qG2in_bdChoZy_Up2MamMlviOpxuaOmfMouYUygB99o2Kcy21jWhWXu-43SajFXKGc8ehyphenhyphenx5hAZcQsxWu_ru0H_R3Wc28Su9l1CgM2qRR4cpf5oPtjkTwUFCEXMwXjC8vKDhSxhcs/s400/OQAAAOuA7y0rYDXdj736ME8B84bSM5X9xLdXpy7eTddtga1GlH7--4ZrY336BzrJ0Ipnr2uqoSXnCCK4d-abWnFDj-EAm1T1UB_QsRvSisghyrOcpKFwr1IYlrB8.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMNslnDypz41f6aOQ6F4cZjd77pMwuEEorB4i0LmDVtlPM_5zM3vaAhyphenhyphenUoTrKmYS0tncyQo879o2xwKGOECasunn1dZPlGEDEWC2wkvsX9xMBWnvhnNVmhm44gDAKNetR5OkJau-XbP_w/s1600/OgAAADwkTb0UPyJSOe5xdi6HfU2xOmGS39E3ZmnX1KkKa9Cfh1tD1YqxXo85gmh5QuxSw4c08xl0u1nZTma-Kv951KMAm1T1UHk_Bv2tGbpTOHznvAnCa5uFYsam.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500883114299916738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMNslnDypz41f6aOQ6F4cZjd77pMwuEEorB4i0LmDVtlPM_5zM3vaAhyphenhyphenUoTrKmYS0tncyQo879o2xwKGOECasunn1dZPlGEDEWC2wkvsX9xMBWnvhnNVmhm44gDAKNetR5OkJau-XbP_w/s400/OgAAADwkTb0UPyJSOe5xdi6HfU2xOmGS39E3ZmnX1KkKa9Cfh1tD1YqxXo85gmh5QuxSw4c08xl0u1nZTma-Kv951KMAm1T1UHk_Bv2tGbpTOHznvAnCa5uFYsam.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong><em><span style="color:#333333;">O 9º semestre de psicologia da Faculdade da Fundação Educacional de Araçatuba mobilizou-se para levar a alunos da própria instituição um pouco da trajetória do movimento que teve início há mais de 20 anos no Brasil. </span></em></strong></div><div><br /><div><strong><em><span style="color:#333333;">As apresentações resumiram-se em simulações sobre a prática manicomial e reflexões sobre os caminhos percorridos pela médica Nise da Silveira, esta que opondo-se às práticas ortodoxas, libertou os doentes mentais das amarras do eletrochoque, pondo em suas mãos telas e pincéis.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="color:#333333;"></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="color:#333333;">vídeo completo sobre Nise da Silveira disponível em</span></em></strong> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=xuvU2YDlfa4">http://www.youtube.com/watch?v=xuvU2YDlfa4</a></div><div> </div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO-k_uqBrI381zIgtinpWqt7DU-pwD7nwaGQPcxMUM2DddO7yEXG50u07X_J0T9mH1RwS9hsmIvh6K6Z-alDsYdA38TN027yJyg4ui2N6qYiR2-znTwt_DzC6r2Tk7sguwIWpA3xLiwWM/s1600/OgAAAOg5A5FY8PJr192oshM-Z-74p6w3bhxMWd7mJnJ818sOdNWiGOD1-mv2flvYrLMRppA_4fCj6-Ezv9-z8nNrK1YAm1T1UPdnWCGS19cXr-CHp6Bi75MqLkIv.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472675932402626002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO-k_uqBrI381zIgtinpWqt7DU-pwD7nwaGQPcxMUM2DddO7yEXG50u07X_J0T9mH1RwS9hsmIvh6K6Z-alDsYdA38TN027yJyg4ui2N6qYiR2-znTwt_DzC6r2Tk7sguwIWpA3xLiwWM/s400/OgAAAOg5A5FY8PJr192oshM-Z-74p6w3bhxMWd7mJnJ818sOdNWiGOD1-mv2flvYrLMRppA_4fCj6-Ezv9-z8nNrK1YAm1T1UPdnWCGS19cXr-CHp6Bi75MqLkIv.jpg" border="0" /></a><br /></div><div><div><span style="color:#660000;"><strong><em>"O movimento antimanicomial constitui-se como um conjunto (plural) de atores, cujas lutas e conflitos vêm sendo travadas a partir de diferentes dimensões sócio-políticas-institucionais. Trata-se de um movimento que articula, em diferentes momentos e graus, relações de solidariedade, conflito e de denúncias sociais tendo em vista as transformações das relações e concepções pautadas na discriminação e no controle do "louco" e da "loucura" em nosso país. (Lígia Helena Hahn Lüchmann)</em></strong></span></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="color:#333333;">O sujeito portador de transtorno mental dentro de uma instituição psiquiátrica é, "antes de mais nada, um homem sem direitos, submetido ao poder da instituição, à mercê, portanto, dos delegados da sociedade (os médicos) que o afastou e o excluiu" (Basiglia, 1985, 107).</span></em></strong></div></div></div>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-70140776060186405072009-10-09T20:45:00.000-07:002009-10-09T21:03:44.706-07:00Velho é o seu preconceito<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxYfrptKicARVTdOtjzUzCkhFrVCc7FJv6Ksg_RjZ92FZx6Ja5KTmUZZkAF8t8R52e81eOTMpVLOizqiVzaeMPf9kpXfPJssyU6ObFhOEmKw8E76azvP6Bu729a_vTpEOu84H5O53faHc/s1600-h/Imagem+264.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390812554470470562" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxYfrptKicARVTdOtjzUzCkhFrVCc7FJv6Ksg_RjZ92FZx6Ja5KTmUZZkAF8t8R52e81eOTMpVLOizqiVzaeMPf9kpXfPJssyU6ObFhOEmKw8E76azvP6Bu729a_vTpEOu84H5O53faHc/s200/Imagem+264.jpg" /></a><br /><div><strong><em><span style="color:#000066;">PROTAGONISTAS<br /><br /></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000066;">Em tempos de um exacerbado culto ao ego e ao capital, o homem passou a ser visto não pelo que constitui na essência, mas, por aquilo que aparenta, representa ou produz, e muitas vezes, cruelmente, pela quantidade que produz. Por esse motivo dá-se a exclusão, a qual afeta os que se encontram em desvantagem social, ou seja, se encontram em situações desfavoráveis para se doarem à competitividade e a aceleração do ritmo de vida atual. Entre os grupos mais prejudicados podemos citar: os idosos, os analfabetos, os deficientes físicos e mentais, os menos dotados de habilidades, entre tantos outros.<br />A exclusão não se limita ao problema sócioeconômico, mas abrange também um problema de ordem cultural, visto que os valores adquiridos atualmente referem-se à história do “mercado” e não à história e o contexto da pessoa em questão.<br />Apesar das limitações físicas restringirem algumas das possibilidades sociais, o envelhecimento deveria ser enxergado, trabalhado e respeitado como fase biológica natural do ser humano, e não como o passo definitivo direcionado à solidão, solidão esta que acontece por imposição e não por vontade própria. É preciso que haja movimento, físico e mental. É preciso que haja movimento de produção e transformação. Produção de consciência, transformação de conceitos, não só na velhice, mas na infância, adolescência e na vida adulta, onde os mesmos valores e conceitos são constituídos, pois, não existe nada que nos prove com credibilidade que nossos projetos necessitam concretizar-se em uma determinada e específica idade da vida.<br />Proporcionar instrumentos e maneiras de estabelecer novos relacionamentos ao idoso, de expressar e compartilhar suas experiências, de manifestar e adquirir habilidades significa antes de tudo, devolver-lhe o sonho, desmistificando crenças e reestruturando valores enraizados de que, em uma determinada idade precisamos parar.<br />Além das diversas atividades propostas por uma oficina de arte, tem ainda como principal objetivo proporcionar um lugar de escuta, oferecendo ao sujeito um espaço para a expressão da sua subjetividade, a qual envolve esperanças, angústias e medos. Assim, podemos definir esses encontros como momentos que não focam somente o desenvolvimento de aptidões, mas, momentos de valorização, momentos que se tornam terapêuticos, nos quais a história de vida não sirva apenas pra ser contada, mas vivenciada, e que, a partir dessas experiências do cotidiano do outro possamos reinventar, questionar e direcionar as nossas.<br />São esses os momentos de integração, interação e pertença, reconhecendo o sujeito como parte social, cultural, humana e ideológica, e não como um simples produto, buscando dessa maneira fortalecer o seu devido lugar como protagonista, como sujeito ativo e transformador da sua própria história.<br /><br /><br />Jane Estela Chaves</span></em></strong></div>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-59458232184751380542009-07-18T10:46:00.000-07:002009-07-18T11:06:55.983-07:00O privilégio de um viver mais leve!!<strong><em>FELICIDADE REALISTA</em></strong><br /><br /><em><span style="color:#660000;">De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. </span></em><br /><em><span style="color:#660000;">Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.</span></em><br /><em><span style="color:#660000;">Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.</span></em><br /><em><span style="color:#660000;">É O QUE DÁ VER TANTA TELEVISÃO.</span></em><br /><em><span style="color:#660000;"></span></em><br /><em><span style="color:#660000;"> Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.</span></em><br /><em><span style="color:#660000;">Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.</span></em><br /><em><span style="color:#660000;">Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.</span></em><br /><em><span style="color:#660000;"> Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. </span></em><br /><em><span style="color:#660000;">Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. </span></em><br /><em><span style="color:#660000;">A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.</span></em><br /><em><span style="color:#660000;"></span></em><br /><a class="autor" href="http://www.pensador.info/autor/Martha_Medeiros/"><em><span style="color:#660000;">Martha Medeiros</span></em></a>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-83548228726565833792009-01-10T19:17:00.000-08:002009-07-18T10:27:24.658-07:00E o que eu desejo é luz e imaterial.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKhU1rfQDJf4kFs7dV9db_SqVoybfNcMoZseJj6qv1v4OqiQfsvmfDWWMJ3Sp3PTm1Gc3hRGXODPLF286frii2AUKK0keIsM2TYJ9hoHhcZ5PEeDG7FAqfgCu5vDDM-gX_ppiPzBTk4DM/s1600-h/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5289871794792929362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 143px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKhU1rfQDJf4kFs7dV9db_SqVoybfNcMoZseJj6qv1v4OqiQfsvmfDWWMJ3Sp3PTm1Gc3hRGXODPLF286frii2AUKK0keIsM2TYJ9hoHhcZ5PEeDG7FAqfgCu5vDDM-gX_ppiPzBTk4DM/s200/untitled.bmp" border="0" /></a><br /><div><strong><em><span style="color:#ff0000;">Delicatessen</span></em></strong></div><br /><div><strong><em></em></strong></div><br /><div><strong><em>Você nunca conhece realmente as pessoas. </em></strong></div><br /><div><strong><em>O ser humano é mesmo o mais imprevisível dos animais. Das criaturas. Vá lá. Gosto de voltar a este tema.</em></strong></div><br /><div><strong><em>Outro dia apareceu uma moça aqui. Esguia, graciosa, pedindo que eu autografasse meu livro de poesia, "tá quentinho, comprei agora". Conversamos uns quinze minutos, era a hora do almoço, parecia tão meiga, convidei-a para almoçar, agradeceu muito, disse-me que eu era sua "ídala", mas ia almoçar com alguém e não podia perder esse almoço. Alguém especial?, perguntei. Respondeu nítida: "pé-de-porco". Não entendi. Como? "Adoro pé-de-porco, pé-de-boi também". Ahn...interessante, respondi. E ela se foi apressada no seu Fusquinha. Não sei por que não perguntei se ela gostava também de cu de leão. Enfim, fiquei pasma. Surpresas logo de manhã.</em></strong></div><br /><div><strong><em>Olga, uma querida amiga passando alguns dias aqui conosco, me diz: pois você sabe que me trouxeram uma noite um pé-perna de porco, todo recheado de inverossímeis, como uma delicadeza para o jantar? Parecia uma bota. Do demo, naturalmente. E lendo uma entrevista com W. H. Auden, um inglês muito sofisticado, o entrevistador pergunta-lhe: "O que aconteceu com seus gatos? "Resposta: "Tivemos que matá-los, pois nossa governanta faleceu". Auden também gostava de miolo, língua, dobradinha, chouriços e achava que "bife" era uma coisa para as classes mais baixas, "de um mau gosto terrível", ele enfatiza. </em></strong></div><br /><div><strong><em>E um outro cara que eu conheci, todo tímido, parecia sempre um urso triste, também gostava de poesia... Uma tarde veio se despedir, ia morar em Minas... Perguntei:"E todos aqueles gatos de que você gostava tanto?" Resposta: "Tive de matá-los"."Mas por quê?!" Resposta: "Porque gatos gostam da casa e a dona que comprou minha casa não queria os gatos". "Você não podia soltá-los em algum lugar,tentar dar alguns?" Olhou-me aparvalhado: "Mas onde? Pra quem?" "E como você os matou?" "A pauladas", respondeu tranqüilo, como se tivesse dado uma morte feliz a todos eles. E por aí a gente pode ir, ao infinito. Aqueles alemães não ouviam Bach, Wagner, Beethoven, não liam Goethe, Rilke, Hölderlin (?????) à noite, e de dia não trabalhavam em Auschwitz? A gente nunca sabe nada sobre o outro. </em></strong></div><br /><div><strong><em>E aquele lá de cima, o Incognoscível, em que centésima carreira de pó cintilante sua bela narina se encontrava quando teve a idéia de criar criaturas e juntá-las? Oscar, traga os meus sais.</em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;">Hilda Hilst</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></strong></div><div><a href="http://www.releituras.com/hildahilst_bio.asp"><strong><em>http://www.releituras.com/hildahilst_bio.asp</em></strong></a></div><div><strong><em>Releituras.</em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><a href="http://www.hildahilst.com.br/"><strong><em>http://www.hildahilst.com.br/</em></strong></a></div><div><strong><em>Portal Cultural Hilda Hislt</em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><a href="http://www.hildahilst.com.br/instituto.php"><strong><em>http://www.hildahilst.com.br/instituto.php</em></strong></a><br /><strong><em><br /></em></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=PWEpkp1NtiQ"><strong><em>http://www.youtube.com/watch?v=PWEpkp1NtiQ</em></strong></a></div><div><strong><em>Hilda e Zeca Baleiro: Música para ler.</em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div></div><div></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#ff0000;">"...e tudo é tão redondo e completo na hora da morte, pois aí sim é que estás completamente acabado, inteirinho tu mesmo, nítido nítido, preciso, exato como um magnífico teorema..." </span></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><div><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hilda_Hilst"><strong><em></em></strong></a></div><div><strong><em></em></strong></div><div><strong><em></em></strong></div><br /><div><strong><em></em></strong></div><br /><div><strong><em></em></strong></div><br /><div><strong><em></em></strong></div>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-13425776431456836142008-10-09T08:57:00.000-07:002009-09-05T18:15:17.907-07:00Do que sei sobre mim...<em><strong><span style="color:#990000;">Muitas vezes igual, mas sempre diferente.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Observo além das aparências.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Ouço além do superficial. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Correlaciono fatos, pessoas e intenções, de modo crítico.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Grande parte do que desejo é imaterial, utopia pra alguns.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Mulher de muito questionar e recusar respostas fáceis. </span></strong></em><br /><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Muitas limitações, poucas e ótimas qualidades.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Gosto de todas as flores e cores.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Detesto mentira.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Pensando bem prefiro o vermelho.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Viajo com momentos intensos, pessoas incomparáveis e coisas inexplicáveis.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Sou curiosa, momenta, atenciosa, expectadora, mas, 99% das vezes dispersa.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Acredito no amor porque tive coragem de vivê-lo. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">E, não há nada que se compare a ele.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Gosto da simplicidade.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Gosto da complexidade.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">S</span></strong></em><em><strong><span style="color:#990000;">eparo a sensualidade da vulgaridade, inteligência da arrogância, inocência da bobice, a beleza do exagero.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Não acredito em zodíaco, porém sou insuportavelmente perfeccionista.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Admiro quem sabe usar o conhecimento, a educação, a gentileza e a delicadeza.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Admiro todo choro, qualquer forma ou manifestação de sensibilidade.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Admiro aquele que constrói seu caminho atendendo fielmente o seu coração. Tenho esse como espelho.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Abomino todo tipo de agressão, inclusive as mais sutis. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Sei muito bem como dizer não, como sei persistir quando ainda acredito que seja válido.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Adepta do improviso e da criatividade.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Tenho horror a barulho e multidão, a modismos e sua massa seguidora.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Tenho horror a tudo que aliena.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">A tudo aquilo cuja cruel finalidade seja conter a capacidade humana de raciocínio.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Extremamente sincera, o que inúmeras vezes me impediu de ganhar muito dinheiro.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Interligo realização com significado.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Aprendo a cada dia que não se dá o que não se possui. Ainda assim cobro quem amo. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Não entendo como sobrevivem sem amor aos outros e sem amor próprio.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Adoro esmalte e batom, mas não suporto salão de beleza.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Amo filmes de terror.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Tenho muitos brincos e nenhum anel.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Desaprendi a mudar de perfume.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Adoro café com quase nada de açúcar.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Amo os bichos, mas definitivamente não sei como cuidar de plantas.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Não penteio o cabelo.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">E só me atrevo a escrever quando me encontro no ápice de minhas crises de enxaqueca.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Pra consumir???</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Minha futura biblioteca com um grande acervo.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Perfeita?? Não, não, não.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Há algo de muito assustador em mim, de desumano: o que hoje me é insubstituível, amanha pode tornar-se insignificante. Mecanicamente incontrolável e irreversível.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Louca???</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Muita pretensão definir.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#990000;">Essência é ampla e particular a cada um.</span></strong></em><br /><strong><em><span style="color:#990000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#990000;">Jane Estela</span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-72194602439084560512008-05-24T14:30:00.000-07:002008-05-24T14:59:53.889-07:00A aparência, por Nietzsche<em><strong><span style="color:#000000;">À DISTÂNCIA</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#000000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#000000;">Essa montanha faz todo o encanto e todo o interesse da região que domina: depois de ter-nos dito isso pela centésima vez, nos achamos, a seu respeito, num estado de espírito tão sobressaltado e tão cheio de reconhecimento que imaginamos que aquela que possui todos esses encantos deve ser ela própria o que há de mais encantador na região - é por isso que subimos até o topo e ficamos desiludidos!</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#000000;">De repente o encanto desaparece na própria montanha e em toda a paisagem que a cerca; havíamos esquecido que há certas grandezas, precisamente como certas bondades, que só querem ser vistas de longe, e sobretudo de baixo, sob hipótese alguma, do alto - é somente assim que fazem efeito.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#000000;">Talvez conheças homens de teu meio que só podem olhar-se a si próprios a certa distância para se julgarem suportáveis, sedutores e vivificantes; deve-se desaconselhar a eles o conhecimento de si.</span></strong></em><br /><em><span style="color:#000000;"></span></em><br /><em><strong><span style="color:#000000;"></span></strong></em><br /><strong>Friedrich Nietzsche - trecho de A Gaia Ciência - uma obra de reflexão do filósofo sobre a história do saber, a busca do conhecimento. Crítica aos caminhos e descaminhos trilhados pelo indivíduo no decurso dos séculos, por teorias e correntes, influenciadas geralmente por superstições, preconceitos, religiões, etc...</strong><br /><strong>Nesta obra, Nietzsche tenta explicar as verdadeiras raízes do conhecimento humano, e, sem muitos rodeios, da dificuldade e incapacidade do ser humano em aprofundar-se no conhecimento essencial para a própria liberdade: o conhecimento de si mesmo.</strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-7541315827903075542008-05-21T05:22:00.000-07:002009-09-05T18:17:55.124-07:00As novas diretrizes da saúde mental<p><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzxa3qc3Ar7afhOsZCwYO5JuH3AgyYSnYm5v4n4d4jnepBVcyj4Se_eA_9zenAGCQgppIoH61M6ZXSDLTFn' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p><em><strong><span style="color:#000066;">A passos lentos...</span></strong></em></p><p><em><strong><span style="color:#000066;">A rede de atenção em Saúde Mental deve procurar desenvolver ações múltiplas no âmbito da prevenção, promoção e realização psicossocial e buscar construir ações intersetoriais nos campos da educação, cultura, habitação, esporte, trabalho e lazer, que busquem a melhoria da qualidade de vida, inclusão social e construção da cidadania.<br />Os municípios devem desenvolver uma política de saúde mental no contexto do SUS, respeitando as necessidades, a realidade e o perfil epidemiológico de cada localidade, articulando ações de assistência, promoção e prevenção, mediante o desenvolvimento de atenção básica associada às ações do PSF e implementação de uma rede integrada de serviços territoriais de saúde mental, substitutivos aos hospitais psiquiátricos, composta por emergência psiquiátrica, leitos psiquiátricos (incluindo os hospitais gerais), centro de núcleo de atenção psicossocial, núcleo de atenção a dependência às drogas e alcoolismo, hospital dia, oficinas terapêuticas, centros de convivência e cooperativa de trabalho, serviços residenciais terapêuticos, etc.<br />No entanto, durante a realização de algumas pesquisas, pudemos perceber claramente que neste município não há investimento nestas ações, tão pouco vontade pública.</span></strong></em></p><p><em><strong><span style="color:#000066;"></span></strong></em></p><p><em><strong><span style="color:#000066;">“Sendo uma questão de base ética, o futuro da reforma psiquiátrica não está apenas no sucesso terapêutico-assistencial das novas tecnologias de cuidado ou dos novos serviços, mas na escolha da sociedade brasileira, da forma como vai lidar com os seus diferentes, com suas minorias, com os sujeitos em desvantagem social”.</span></strong></em></p><p>Jane Estela Chaves</p>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-21623223249917155312007-12-06T06:11:00.000-08:002010-05-18T09:33:24.817-07:00Pela promoção da vida - AVA<strong><em><span style="color:#333333;">Apesar de todas as informações, campanhas de orientação e prevenção, o preconceito em torno dos portadores de HIV ainda é um dado preocupante.<br />Grande parte da população ainda acredita em um determinado grupo de risco, o que é um grande equívoco.<br />Não existe um grupo de risco, mas sim um COMPORTAMENTO DE RISCO.<br />A AIDS não tem cara, discriminação de gênero, idade ou preferência sexual. A AIDS está presente e se manifesta em todas as classes sociais, inclusive nas mais altas e de maior acesso às informações sobre a transmissão da doença. A única diferença é que, em determinadas classes, a exposição do indivíduo contaminado é mais ampla, junto à necessidade de tratamento e a colaboração da sociedade em geral, “sociedade” esta que ainda insiste na discriminação, no preconceito e na incapacidade de enxergar a realidade de um modo participativo e construtivo.<br />Colaborar com a reconstrução e readaptação de um portador de HIV à sociedade é responsabilidade de todos nós, que, de acordo com nossas possibilidades podemos sim, contribuir com projetos de desenvolvimento, acolhimento, buscando resgatar a confiança e a potencialidade do próprio indivíduo e o mínimo de uma relação que deveria se estabelecer entre todos: a igualdade e o respeito.<br /><br /><br />Araçatuba - A AVA (Associação dos Voluntários com Portadores de HIV) é uma instituição assistencial que há 15 anos auxilia doentes de AIDS e seus familiares. Atualmente, a entidade atende cerca de cem pacientes de Araçatuba, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos. O atendimento é gratuito, prestado por cerca de 15 voluntários de diversas áreas profissionais. A entidade não recebe verbas públicas e realiza seu trabalho graças às doações recebidas da comunidade e eventos beneficentes. A AVA aceita doações de roupas, alimentos, calçados e móveis, que são repassados aos pacientes cadastrados. Também é possível colaborar com dinheiro. A conta para doações é 04002118-0, da agência 0111-2 do banco Nossa Caixa. A Prefeitura de Araçatuba colabora com a cessão do prédio onde funciona a entidade e pagamento das despesas de água e energia elétrica. Na AVA, os pacientes podem participar de atividades de geração de renda, como corte e costura, crochê e bordado.<br />Maiores informações: 3608 7611<br /><br /></span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-23847891206136198642007-11-28T07:00:00.000-08:002007-11-28T08:29:41.061-08:00Como disse Roosevelt...<p><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxutkW5JSHm-1Lf-GAQAZH65swpT3zMz5pP3i3sLXWHjF8H5-7cfyZti9b1HEyr0pD6oA1bhSXSQoz3ZN2T2w' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p><strong><em><span style="color:#333333;">"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?... Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".</span></em></strong></p><p><strong><em><span style="color:#333333;">Nelson Mandela</span></em></strong></p>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-26040283986826108232007-11-21T17:45:00.000-08:002008-12-11T10:12:07.161-08:00Ajusto-me a mim, não ao mundo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhORvQUiWNjo-JOklH4zpmf-QW6MS-VhOAFdtePdQVtsb4k3F4Gte6dKtKZTU5J3JY6ZORN5zaHCRafJf2xl-1rJIhrtgtDBY0fj5z3M_dmjfEFocfj0EU86KWwzooePqzJKj8ArBaUGIk/s1600-h/anais_nin.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5135475104650918258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhORvQUiWNjo-JOklH4zpmf-QW6MS-VhOAFdtePdQVtsb4k3F4Gte6dKtKZTU5J3JY6ZORN5zaHCRafJf2xl-1rJIhrtgtDBY0fj5z3M_dmjfEFocfj0EU86KWwzooePqzJKj8ArBaUGIk/s400/anais_nin.jpg" border="0" /></a><br /><strong><em><span style="color:#660000;">"Por que as pessoas escrevem? Já me fiz tantas vezes esta pergunta que hoje posso responde-la com a maior facilidade. Elas escrevem para criar um mundo no qual possam viver. Nunca consegui viver nos mundos que me foram oferecidos: o dos meus pais, o mundo da guerra, o da política. Tive de criar o meu, como se cria um determinado clima, um país, uma atmosfera onde eu pudesse respirar, dominar e me recriar a cada vez que a vida me destruísse. Esta é a razão de toda obra de arte.” </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">Anaïs Nin nasceu em Paris em 1903, filha de Joaquim Nin, compositor e pianista espanhol, e de Rosa Cumell, cantora de origem dinamarquesa e francesa que renunciou à carreira para seguir o marido por toda a aEuropa e criar os filhos. A família viveu em uma atmosfera de viagens, concertos e amizades com músicos célebres. Quando Anaïs tinha nove anos, os pais se separaram, e a mãe levou os filhos para Nova York. Anaïs retornou a Paris alguns anos mais tarde e, em 1932, publicou seu primeiro livro, D. H. Lawrence: um estudo não profissional, primeiro trabalho no gênero, sobre o autor de O amante de Lady Chatterley.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">Com a deflagração da segunda guerra mundial, a autora retornou aos Estados Unidos e, para sobreviver, começou a escrever literatura erótica a um dólar por página. Estas histórias estão hoje reunidas nos livros Delta de Vênus e Passarinhos. </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">Sobre a vida da autora o mais indicado seria seu próprio diário: Henry, June e Eu, um relato único de uma relação erótico-intelectual, um exame surpreendente sobre a vida turbulenta de seres humanos (expoentes de mundos afetivos extremos).</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">Abrindo lugar a alguns pensamentos, um dos primeiros, mais tarde publicado como capa de seu diário, onde ela fala das descobertas, das buscas, das fronteiras vivenciais ao mesmo tempo sutis e drásticas: "Este diário retrata a doçura e o processo doloroso através do qual me tornei mulher".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">"Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">"A nossa vida em grande parte compõe-se de sonhos. É preciso ligá-los à ação".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">"O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">"A única anormalidade é a incapacidade de amar".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">"É monstruoso dizer-se que o artista não serve a humanidade. Ele foi os olhos, os ouvidos, a voz da humanidade. Sempre foi o transcendentalista que passava a raios X os nossos verdadeiros estados de alma".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;">"O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong><br /><strong><br /><em><span style="color:#660000;"></span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-88771994744669635102007-11-02T08:01:00.000-07:002008-12-11T10:12:07.434-08:00Verdades absolutas II<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu52bpXkaRTwFamB0SWY0vA0EjJ491MmSy-NB12NUmvoE8FZzsnoLvdK_QaX0KUEXxmDcfR9mx0UrQlbvY5rhdlsj91z4N2-ubCm1ettcX4M-apkxMXcfBpPS_AkW9Reug2B8FqpNC2As/s1600-h/bloggg.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5128303027166960466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu52bpXkaRTwFamB0SWY0vA0EjJ491MmSy-NB12NUmvoE8FZzsnoLvdK_QaX0KUEXxmDcfR9mx0UrQlbvY5rhdlsj91z4N2-ubCm1ettcX4M-apkxMXcfBpPS_AkW9Reug2B8FqpNC2As/s400/bloggg.bmp" border="0" /></a><strong><em><span style="color:#6600cc;"> Que sacanagem!!!!!!!!!!!!!!!</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;">Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.<br />Não nos contaram que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.<br />Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e, que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade... não nos contaram que ja nascemos inteiros, que, ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável.<br />Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Mas, não nos contaram que isso tem nome: anulação.<br />Pois, só sendo indivíduos com personalidade própria é que conseguiremos ter uma relação saudável.<br />Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório.<br />Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os transam muito não são confiáveis, e, que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.<br />Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.<br />Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma pra todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.<br />Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustam as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.<br />Ah, também não nos contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente, cada um vai ter que descobrir sozinho... que sacanagem!!!!</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;">Também não nos contaram que muitas vezes é preciso "quebrar as regras" para conseguir ser feliz.<br />E nunca vão nos contar que quebrar regras não é errado...<br />Ai sim, quando voce se descobrir, se aceitar, se conhecer. quando estiver em primeiro plano na sua vida, muito apaixonado por voce mesmo, conhecerá o que é ser feliz... e, estará preparado para essa delícia que é se apaixonar por alguém.<br />E, grande o ser humano que enxerga e busca respostas na vida pra tudo aquilo que NÃO NOS CONTARAM.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;">texto de Inácio Ferreira,</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#6600cc;">a "sacanagem" foi uma perfeita colocação da jornalista Martha Medeiros.<br /><br /></span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-32564665594617953952007-10-27T06:44:00.000-07:002008-12-11T10:12:07.646-08:00Eu sou poeta e não aprendi a amar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvFN7NQU5iZAhKQ33aVUBliJLxeAA0u3Csy49gT57mquYTck1BIdlFAPC_MmzJVmLlEaW2a73_pFZAEYuPmdUtN8iRI4Eg6bq2KfNNdWEYlS0x0ow9m8YU5br_yrOw4cykwp2DUiaa7hY/s1600-h/Daniel_cazuza_flor.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126012216165325634" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvFN7NQU5iZAhKQ33aVUBliJLxeAA0u3Csy49gT57mquYTck1BIdlFAPC_MmzJVmLlEaW2a73_pFZAEYuPmdUtN8iRI4Eg6bq2KfNNdWEYlS0x0ow9m8YU5br_yrOw4cykwp2DUiaa7hY/s400/Daniel_cazuza_flor.jpg" border="0" /></a> <strong><em><span style="color:#cc0000;">04/ 04/ 1958</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">07/ 07/ 1990 </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Polêmico,</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">intenso,</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">boêmio,</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">romântico,</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">sensível,</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">realista,</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">magnífico.<br /></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Um Trem Para as Estrelas</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Composição: Cazuza e Gilberto Gil</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">São 7 horas da manhã</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Vejo Cristo da janela</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">O sol já apagou sua luz</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">E o povo lá embaixo espera</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Nas filas dos pontos de ônibus</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Procurando aonde ir</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">São todos seus cicerones</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Correm pra não desistir</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Dos seus salários de fome</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">E a esperança que eles tem</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Neste filme como extras</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Todos querem se dar bem</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Num trem pras estrelas</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Depois dos navios negreiros</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Outras correntezas</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Estranho o teu Cristo Rio</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Que olha tão longe, além</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Com os braços sempre abertos</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Mas sem proteger ninguém</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Eu vou forrar as paredes</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Do meu quarto de miséria</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Com manchetes de jornal</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Pra ver que não é nada sério</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Eu vou dar o meu desprezo</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Pra você que me ensinou</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Que a tristeza é uma maneira</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Da gente se salvar depois</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Num trem pras estrelas</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Depois dos navios negreiros</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">Outras correntezas</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">um eu questionador... inesquecível<br />"a tua piscina está cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos, o tempo não pára"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"pra que usar de tanta educação, pra destilar terceiras intenções"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"que quem ama nessa vida, as vezes ama sem querer"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"se eu te escondo a verdade baby, é pra te proteger da solidão"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"todo dia é dia e tudo em nome do amor, essa é a vida que eu quis"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"tomei champanhe e cicuta com comentários inteligentes"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"mentiras sinceras me interessam"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"meu mundo que você não vê, meu sonho que você não crê"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"bobeira é não viver a realidade, e eu ainda tenho uma tarde inteira"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"não existe vida quando a gente está triste e só"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"longe de mim te percebo dona de si em segredo"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">"o teu futuro é duvidoso eu vejo grana, eu vejo dor"</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;"></span></em></strong><br /><br /><strong><em><span style="color:#cc0000;">biografia,</span></em></strong><a href="http://www.cazuza.com.br/sec_biografia.php?language=pt_BR&page=2"><strong><em><span style="color:#cc0000;">http://www.cazuza.com.br/sec_biografia.php?language=pt_BR&page=2</span></em></strong></a>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-55862140625995931342007-10-18T12:31:00.000-07:002009-09-05T18:16:33.091-07:00Auto-ajuda a quem?<strong><em><span style="color:#000066;">Nós, estudantes da área de humanas, ao procurarmos temas sobre psicologia, principalmente nas livrarias, nos deparamos com auto-ajuda. Pois é, o mercado foi invadido de tal forma que poucos conseguem fazer a DISTINÇÃO entre os mesmos.<br />Faremos aqui:<br />Livros de auto-ajuda geralmente não tem base teórica ou técnica, são experiências de algumas pessoas,as quais dizem que precisamos sorrir pra tudo o tempo todo, que se sabe lá o porque mas acham que as coisas funcionam ao fazerem isso ou seguirem os ensinamentos do livro.<br />Geralmente são temas parecidos, como ter sucesso, como cultivar uma relação, como se dar bem com seus pais, como enriquecer em pouco tempo (os autores desse livros sabem muito bem desta parte) e assim por diante.<br />O que mais me chama atenção é que: o individuo pode tudo, e para isso, basta ter otimismo e acreditar. Mas, acreditar em que?<br />Ora, nos colocam que o ser humano se auto-determina, auto-desenvolve, auto-realiza... sozinho. Eis o primeiro equívoco: ninguém faz nada, absolutamente nada sozinho. O homem, ao se apropriar da cultura existente há séculos, criada pelo próprio homem, passou a viver sob o comando de algumas regras, tradições, costumes, se relacionando com o mundo, obviamente, se relacionando com o outro, isto é fato, desde o biológico.<br />O fator interdependência é visível, menos é claro, para os autores desses fabulosos livros.<br />Segunda aberração: muitos livros de auto-ajuda focam na realização do indivíduo, como profissional, sua vida na sociedade, como alcançar o sucesso, como ganhar mais dinheiro, coisa e tal, como se tudo fosse mecanicamente programado, detonam o essencial: a individualidade. As pessoas não possuem os mesmos objetivos, o que eu quero pra mim com certeza não é o mesmo que você, muitos tem oportunidades, muitos não. Quem tem consciência disso, não tem a necessidade de caminhar em bandos, juntos, em círculos, sem chegar a lugar algum, pois é aí que está a armadilha, como e quando essas pessoas se realizarão, se o modelo do "homem realizado e idealizado" é sempre reconstruído? </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000066;">O que esses livros nos passam é nada mais que um modelo PADRÃO de indivíduo, o indivíduo que trabalha muito e sempre quer mais, o indivíduo que consome pra se sentir melhor, o indivíduo que se insere no mundo ditado por regras e capitalismo, o indivíduo que finge que esta tudo bem quando o mundo desmorona a sua volta, o indivíduo que não tem o direito de ficar triste, enfim, o indivíduo que de alguma forma possa ser alienado, manipulado, colaborar ou dar lucro.<br />Acorde e diga: eu sou feliz, eu posso: como se fosse fácil não? Como ser feliz sem emprego? Ou na fila de um pronto socorro em greve? Bem, eles poderiam responder que isso nunca seria um obstáculo, mas sim uma fase pra novas descobertas, pra refletir. Nesses livros podemos encontrar dicas e respostas das mais variadas possíveis, com muito otimismo, para problemas pessoais, para toda e qualquer dificuldade. Sabem tanto a respeito do ser humano que engolem mais um fator importantíssimo: o contexto social que o individuo nasce e vive, que muitas vezes pode não ser favorável para os seus projetos e idealizações, ou ainda mais grave, pode não ser favorável pra sua sobrevivência.<br />Quem não se encaixa no modelo padrão da sociedade não é alienado, alienados são todos esses que andam em círculos, lembram?Que precisam de uma referência, de um modelo, ou de alguma instituição que lhes digam o que é certo ou errado.Que fazem tudo igual, que não tem capacidade de caminhar com as próprias pernas, buscar a criatividade e dar o grito da independência, e o que esses livros vendem é exatamente isso, modelos de indivíduos, não ajuda.<br />Para ajudar uma pessoa é necessário que se conheça as bases de sua formação, seu desenvolvimento, seu contexto histórico social, suas experiências de vida, até onde vão seus limites, a cultura que acumulou, a maneira que se apropriou, enfim, não é trabalho pra picaretas. Ao olharmos para uma pessoa é pretensioso demais dizer faça isso ou aquilo e seja feliz, pretensioso e impossível, o ser humano não é um bonequinho o qual basta ligar a pilha ou dar algumas rodadas de corda pra que funcione, dê piruetas ou rebole.<br />O ser humano é composto por uma subjetividade gigante, e a beleza dessa vida consiste nisso, na luta para tornar real nossas descobertas, aquilo que sentimos, que buscamos.Quanto mais nos conhecermos, maior a possibilidade de entendimento e equilíbrio entre nossas angústias e alegrias. E, ao contrário do que dizem, a angústia não é algo negativo, pelo contrário, é através dela que tomamos decisões, que optamos por algo, ela é parte do nosso crescimento.Portanto, temos sim o direito de ficarmos tristes, angústiados, melancólicos sem nos culparmos por isso, pois ninguém tem a obrigação de estar cem por cento o tempo inteiro.<br />Particularmente, deixo aqui toda minha admiração e respeito por essas pessoas que constroem suas vidas e buscam soluções com base na própria essência, no coração, na simplicidade, na própria verdade, sem atropelar ninguém pelo caminho, aquelas que não precisam de holofotes ou fogos de artifícios para demonstrar suas conquistas ou sua suposta felicidade. E, para amenizar sofrimentos não acredito na imobilidade da fé otimista, acredito mesmo é na ação, na promoção do desenvolvimento, seria como substituir OTIMISMO por OPORTUNIDADE.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000066;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000066;">Jane Estela Chaves</span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-10863752793249741772007-10-10T08:20:00.000-07:002009-09-05T18:19:02.265-07:00Sobre a história<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIVk_qpXow2bdXxC_kA3_myLSnaZ0IBmw4tchXzedHZiohCUOKsos65B28-4Gn29Wjduct-IPvNeM1HczbTKTfoscjt2oh5mHcK5Vy3Wdfx1tYXSqMEBnzu07_Co2ZZndnsug65EqOX-Q/s1600-h/renascimento.gif"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; FLOAT: left; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119728307706123522" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIVk_qpXow2bdXxC_kA3_myLSnaZ0IBmw4tchXzedHZiohCUOKsos65B28-4Gn29Wjduct-IPvNeM1HczbTKTfoscjt2oh5mHcK5Vy3Wdfx1tYXSqMEBnzu07_Co2ZZndnsug65EqOX-Q/s320/renascimento.gif" /></a><br /><strong><em><span style="color:#993300;">A construção do eu</span></em></strong><br /><strong><br /><em><span style="color:#993300;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#993300;">Tomando a idade média como ponto de partida, não havia diferenciação entre os servos. O poder era fragmentado, e o rei não tinha domínio absoluto sobre o seu reinado, sendo que o poder político encontrava-se dividido entre os senhores feudais e a Igreja. A igreja tinha um grande poder de influência espiritual, juntamente com a manipulação em conformar os servos na sua total condição de subordinação e deveres.<br />Nos séculos finais que seguiram a Idade Média, uma série de fatores desencadearam crises no sistema feudal, entre eles a expansão do comércio, a industrialização, juntamente ao desmoronamento da igreja católica, que agora já não exercia o poder absoluto sobre o homem - estamos a caminho do Renascimento – indivíduos livres, independentes, donos do próprio destino. </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#993300;">Os artistas exteriorizavam em suas obras os ideais de valores de uma visão de mundo da nova sociedade que emergia da crise medieval.O Renascimento opunha- se ao misticismo, ao coletivismo, e ao teocentrismo. Era o racionalismo expresso na convicção de que tudo poderia ser explicado pela razão e observação da natureza.<br /><br />A descoberta de que não éramos predestinados a um caminho traçado, o encontro com a diversidade e que cada um poderia fazer por si, fez com que o homem se defrontasse com o que mais tarde seria motivo de todas as suas angustias - deu a ele a liberdade, a responsabilidade e a indecisão das próprias escolhas. O homem não tem mais no que confiar, no que acreditar, perdeu a crença no seu referencial (a igreja).<br />Junto ao renascimento, o mercantilismo se desenvolvia fixando estruturas para o desenvolvimento do capitalismo e salientava a essa ideologia a visão de um ser racional e individual. </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#993300;">O ápice da racionalidade continua também no Iluminismo, (bem como o Renascimento), não aceitando que algo externo determinasse as ações do homem, pois esse controlava a natureza, buscava uma autonomia da razão, o fim das supertições tão características do antigo regime. A fé em Deus foi abalada, mas não perdida por completo, ele agora aparecia no início do mundo como seu criador, e no final como seu juíz.<br />O que temos então, é uma concepção da subjetividade colada a da individualidade, construída na aliança do Estado Moderno com as classes burguesas em ascensão, sustentada por um capitalismo emergente que define: “cada um vale pelo o que tem” e pelo que consegue acumular. A noção de interioridade se fortalece. A identidade já não é mais predestinada, agora passa a ser aquilo que define cada individualidade, aquilo que nos faz absolutamente diferente dos demais.<br /><br /><br />"idade moderna", essa racionalidade sustenta-se em "...uma afirmação da idéia de que as pessoas são indivíduos livres e, enquanto tais, indivisíveis, separados, independentes uns dos outros e donos de seus destinos" (Santi, 1998, p. 3). À partir do pressuposto da cisão entre sujeito e realidade, afirma-se o que Figueiredo (1991) denomina como "a experiência subjetiva privatizada", considerada pelo autor uma das condições para o advento da psicologia como ciência e profissão. A esta acrescenta-se uma segunda condição, a crise dessa experiência, resultante da constatação de que os homens não são assim tão livres e independentes.</span></em></strong><br /><p><strong><em><span style="color:#993300;"></span></em></strong> </p><p><strong><em><span style="color:#993300;">Jane Estela Chaves</span></em></strong></p><br /><strong><em><span style="color:#993300;"></span></em></strong><br /><br /><strong><em><span style="color:#993300;">A construção do eu na modernidade – Da renascença ao séc XIX<br />Pedro Luis ribeiro de santi (PG-USP)</span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-88920952986759734732007-10-07T18:55:00.000-07:002008-12-11T10:12:08.435-08:00Sobre o hábito<strong><em><span style="color:#000000;">Sobre Dr. James</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118782869440156850" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw1jXqDBA6Xddx06H2rxvZcy-fUmSOaOmVpyuAWfs3JbsEj05KK30h7YidogqZCq0hpH0dc_WX4jZ_3VU9_xCfhM02qTniuIWfhmtk7J6HAR6UO_ELYxy19jduYqin-Y3WZyJSlve0f3I/s200/james.gif" border="0" />"O hábito é o enorme volante da sociedade, seu mais precioso agente conservador. Só ele nos mantém dentro dos limites da ordem.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">Ele nos condena a lutar na batalha da vida segundo as diretrizes da nossa criação ou da nossa primeira escolha (...) e a obtermos o melhor de um empreendimento que nos desagrada; porque não há outro modo para o qual estejamos capacitados ou porque é tarde demais para começar outra vez.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">Ele impede que os diferentes estratos sociais se misturem...</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">Comparado ao que poderíamos ser, ainda estamos meio acordados".</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">William James (1842/1910)</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"> Foi um filósofo e psicólogo norte americano pioneiro, considerado um dos fundadores do pragmatismo.. </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">Ele escreveu livros influentes sobre a jovem ciência da psicologia, as variedades da experiência religiosa e do misticismoo e a filosofia do pragmatismo.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">Algumas obras:</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">- 1890 - Princípios de psicologia - o funcionalismo aplicado à psicologia.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">- 1897 - A vontade de crer e outros ensaios sobre filosofia popular - questiona a existência de Deus, a imortalidade da alma, o livre-arbítrio e os valores éticos.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">No livro Pragmatismo: um nome novo para velhas formas de pensar (1907), William James sustentou que o significado das idéias só se encontra no plano de suas conseqüências. Se não há efeitos, é porque estas idéias não têm sentido.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">O pragmatista fala, portanto, de verdades no plural, sobre sua utilidade e, conseqüente caráter de satisfação e também a respeito do êxito com que elas “trabalham” nossas crenças. Assim, por exemplo, e falando-se sem rigor, a crença em Deus seria pragmaticamente verdadeira se suas conseqüências, na vida de todos os dias, fossem interessantes, agradáveis e convenientes para a pessoa que crê. </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">Portanto, a verdade, de que fala James, não é uma verdade, mas testes meramente subjetivos, cujos resultado formariam o conhecimento, que é apenas momentâneo e hipotético. </span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"> Essa mudança de paradigma, resulta para muitos, no Utilitarismo – no sentido de que o utilitarismo concebe o homem como superior, superioridade esta comprovada pela vontade e domínio do homem no meio real. Nesta perspectiva, o homem apresenta uma capacidade de modificar o mundo a sua semelhança. Logo, o pensamento e o conhecimento visam orientar as ações atendendo aos fins práticos de sua vontade.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;">Pensador de grandes contribuições na história da filosofia e psicologia.</span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/William_James">http://pt.wikipedia.org/wiki/William_James</a></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><br /><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><br /><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><br /><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-75393920270664945022007-10-06T17:22:00.000-07:002009-09-05T18:17:27.264-07:00Escravos ainda<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTrWn4cTus5oBh58JSrodbLHPUPGkVW-4yJI0I34YWlzfXuiaKwSarqfGzE9rK_8knhacLEZUvFlw7_lOZK8y7NDpora8E4FbGC9jz-5k6TioiGmGPA4fqD3EH_8P8GjITiy0D8qBug0Q/s1600-h/capitalismo.bmp"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; FLOAT: right; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118383944287769666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTrWn4cTus5oBh58JSrodbLHPUPGkVW-4yJI0I34YWlzfXuiaKwSarqfGzE9rK_8knhacLEZUvFlw7_lOZK8y7NDpora8E4FbGC9jz-5k6TioiGmGPA4fqD3EH_8P8GjITiy0D8qBug0Q/s320/capitalismo.bmp" /></a><br /><div><strong><em><span style="color:#000000;">O declínio da literatura indica o declínio de uma nação.(</span></em></strong><a class="autor" href="http://www.pensador.info/autor/Johann_Goethe/"><strong><em><span style="color:#000000;">Johann Goethe</span></em></strong></a><strong><em><span style="color:#000000;">)</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Lendo sobre algumas pesquisas de conhecimento e escolaridade no Brasil, as estatísticas apontam um índice de crescimento assustador daquilo que já sabemos: o brasileiro lê muito pouco, questiona pouco, tem pouca consciência crítica.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">O desemprego, a pobreza, a baixa perpectiva de vida, a falta de objetivos e interesses dos jovens por qualificação profissional são algumas entre muitas consequências dessa realidade. </span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Outro ângulo da pesquisa é confirmar a forte influêcia que a mídia, principalmente o rádio e a tv adquirem sobre o cotidiano do brasileiro. Por não terem tempo disponível ou acessibilidade a cultura de uma maneira geral, informam-se e entreterem-se com aquilo que a tv mostra.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Cabe-nos lembrar que programas de tv, passam por uma espécie de filtro (principalmente os telejornais), e nunca as informações nos são passadas na íntegra, mas, da maneira que lhes convém, ou seja, já formam uma opinião sobre o assunto. Opinião essa, sempre de interesse das classes dominantes. </span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Onde estaria a qualidade da tv?</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">O horário nobre sempre nos traz a vida glamourosa, maquiada, agressiva e vazia. </span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Programas de auditório agridem a vida alheia de uma forma inescrupulosa usando a banalização do sexo, a inversão de valores, o fanatismo pelo corpo sarado (esses precisam mesmo criar músculos pelo corpo, já que não os tem no cérebro) enfim, muita porcaria patrocinada por muita porcaria também. </span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Propagandas enganosas, indução direcionada a um consumo doentio, o novo modelo de celular, o jeans da vez, promoções dos cinco minutos nos supermercados (não há nada mais humilhante que isso), a fila gigantesca do Magazine Luíza antes que o dia amanheça. Desrespeito total com o ser humano, expondo suas necessidades como propaganda.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">O que poderia ser feito? Controlar os meios de comunicação? A mída? Não. O interesse é total, capitalista. Um culto exagerado ao ego e ao material, e cada vez mais reforçam a ilusória necessidade de que o indivíduo mostre o que não é, fale o que não sabe e exiba o que não tem.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Não estou dizendo aqui que a culpa de todas as desgraças do país seria dos meios de comunicação, mas, eles tem sido grande influência na vida dos brasileiros de todas as idades.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">A mídia de uma maneira geral tem um grande compromisso com o púplico, pode até ter algo que nos sirva, desde que, aprendamos a selecionar o joio do trigo. O detalhe é que milhares de pessoas se alimentam e interpretam apenas o que a mídia mostra, não lêem, não se informam, não tem contato com livros (que também poderiam ter um preço mais acessível). Ora, sem conhecimento é impossivel questionar alguma coisa, daí, aceitam tudo o que lhes chega passivamente, e o que preocupa é todo o desnecessário mostrado pela mesma.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">É preciso ter consciência crítica, questionar, avaliar, aprender a separar e a selecionar o que terá utilidade em nossas vidas. Mas como fazer isso sem conhecimento?</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">A palavra "salvação" seria EDUCAÇÃO. A ênfase, o estímulo e o interesse no ensino da leitura de textos sobre uma diversidade de assuntos (não só os de interesse político-econômico-capitalista), é o caminho para que o indivíduo possa ler criticamente a produção dos meios de comunicação sem se deixar manipular, interpretando, analisando, participando, e se libertando dessa selva construída ao nosso redor, pois, de alguma forma, muitos são seus escravos.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">Dificilmente uma propaganda, ou o brilho da tv iludiria alguém que tenha conhecimento, alguém que tenha formado sua consciência com base na própria essência, nas próprias buscas, descobertas e aprendizado.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">É valioso que possamos entender que tudo que nos vem de fora realmente está vindo de fora, e cabe a nós se essas informações farão parte do nosso cotidiano ou não.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;">É necessária uma força comunitária e uma certa cobrança para que a escrita e a leitura sejam direitos básicos, não apenas privilégio de poucos, pois são condições fundamentais na vida do indivíduo, principalmente na construção da sua consciência. Quem aos poucos vai conhecendo, aos poucos vai transformando.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#000000;"></span></em></strong> </div><div><strong><em>Jane Estela Chaves</em></strong></div>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-89878314898293839162007-10-04T09:18:00.000-07:002008-12-11T10:12:09.422-08:00Verdades Absolutas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NgMlfnmHQEBfrHxhoMRJJDQpKDAmMcCpiKLdsTuzFoEM0OL-n6GR_tfCbJOgmEMgwUbzlJ6-Bg-Lcfl34jWZRoc_bp7BJE8QEgCqhrvbq6PGSXtJotG81ef5UeovAHJpjALExomzWTU/s1600-h/cruz.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5117516829045412866" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NgMlfnmHQEBfrHxhoMRJJDQpKDAmMcCpiKLdsTuzFoEM0OL-n6GR_tfCbJOgmEMgwUbzlJ6-Bg-Lcfl34jWZRoc_bp7BJE8QEgCqhrvbq6PGSXtJotG81ef5UeovAHJpjALExomzWTU/s200/cruz.jpg" border="0" /></a> <em><strong><span style="color:#660000;">Não pense, aceite</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;"></span></strong></em><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_-UriK6D3iqw/RwT_DDdV0_I/AAAAAAAAABs/mg2EqgTpBPg/s1600-h/cruz.jpg"><em><strong><span style="color:#660000;"></span></strong></em></a><br /><em><strong><span style="color:#660000;"> Dizer que a religião ajuda a moralizar a sociedade é o mesmo que dizer que é necessário o medo de um castigo eterno e a esperança de uma recompensa no céu para que as pessoas façam o que é certo. Sem religião, as sociedades, mais cedo ou mais tarde, se dariam conta de que ética e moral se justificam por si mesmas e não devido a vagas crenças em coisas não comprovadas. Seus valores seriam baseados na razão e, portanto, muito mais sólidos. Pelo contrário, crenças religiosas nos permitem atribuir ao “além” os problemas reais existentes no mundo e nos tiram assim a responsabilidade de resolvê-los. Até mesmo grupos de chimpanzés e gorilas têm suas leis; sua inteligência, ainda que limitada, lhes permite reconhecer que, sem elas, a convivência não seria possível e o grupo se auto-destruiria. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Alguns podem se perguntar como seríamos hoje sem ter tido a religião ao longo dos séculos. Uma coisa é certa: milhões de pessoas não teriam morrido na fogueira ou sido torturadas, milhões de pessoas não sofreriam angústias por não se encontrarem dentro dos “padrões” do ensinamento. Civilizações e suas culturas não teriam sido arrasadas por serem pagãs. A ciência não teria se imobilizado por tanto tempo (e mesmo regredido) por medo da fogueira. As mulheres não teriam sido afastadas de uma participação ativa ao lado dos homens nem tratadas como simples reprodutoras.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;"> As contribuições da religião para o bem-estar e o progresso da sociedade foram, na verdade, obra de indivíduos e organizações, baseados na tirania e hierarquia, mais do que o resultado de uma crença religiosa. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">A religião pode servir de conforto ou de consolo, uma droga que anestesia nossas preocupações, uma muleta psicológica, digo muleta porque se pode caminhar por algum tempo com seu apoio, mas ao removê-la ou questiona-la, ela desmonta bruscamente, pois não existe estrutura alguma.Ela nos faz conformados, nos tira a vontade de lutar, de fazer nossa parte no mundo. Geralmente é isso que ouvimos de muitos cristãos, evangélicos, quando acontecem tragédias e desrespeito humano: “se Deus quis assim, seja feita a vontade dele, ele sabe o que faz”, que absurdo, que Deus seria esse então? Pra mim esse Deus não passa de um carrasco.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Nos afirmam que esse Deus existe, e que esse homem fica no céu e vigia tudo o que fazemos, o tempo todo, como ele consegue isso eu não sei. Esse homem tem uma lista de dez coisas as quais não podemos fazer, e se formos contra sua vontade, temos um lugar especial, cheio de fogo, fumaça, sofrimento, tortura e angústia, e é lá que os desobedientes perante suas leis vão viver, queimando, sofrendo, sufocando, gritando e chorando para todo o sempre, amém. Mas, não se esqueça, ELE AMA VOCE, e acima de tudo, como o princípio dos mandamentos, amar a Deus sobre todas as coisas, mesmo sobre qualquer violação que você possa sofrer, e não se esqueça também de jogar fora seu amor próprio (condição extremamente necessária para que o individuo adquira confiança em si mesmo).</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Nunca tome seu santo nome em vão, como fizeram e fazem seus enviados, que matavam e hoje torturam em nome de Deus.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Honrar pai e mãe, mesmo que eles nunca quiseram saber da sua existência, mesmo aqueles que espancam, que agridem, que jogam bebês de cima de pontes.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Não roubar e não cobiçar as coisas alheias, apenas desapropriar trabalhadores e índios de suas terras, e aceitar doações de bens para a igreja, mesmo que a doação seja de um miserável que tira da sua própria sobrevivência, sem dúvida, Deus lembrará disso depois.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Também, não peque contra a castidade, estamos aqui somente para a reprodução, menos os padres e os pastores, é claro, esses podem, inclusive abusar sexualmente de crianças.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">“Eles chegaram com uma bíblia e sua religião - roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito e nosso povo...e agora nos dizem que devemos ser gratos ao "Senhor" por termos sido salvos" (Chefe índio Pontiac, morto em 1769). Em poucas palavras, um breve resumo disso tudo.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">As religiões são responsáveis pela lavagem cerebral de milhões de pessoas, principalmente as menos desprovidas de conhecimento, e crianças então? Que ainda não tem capacidade para distinguir entre a realidade e as fantasias de sua comunidade. Procissões, cânticos, rituais, os sermões do pode e não pode, a auto flagelação, podem deixar impressões duradouras em suas mentes, ainda em desenvolvimento. Mais tarde, o desejo de pertencer a um outro grupo contrasta com o medo do isolamento, o que as mantêm fiéis, evitando que encarem as suas próprias dúvidas, descartando-as como um comportamento socialmente inaceitável. Que jogo sujo, não? Um verdadeiro massacre nos direitos humanos.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Sem contar quando aproveitam de determinadas situações pelas quais uma pessoa esteja passando, de sofrimento emocional, de fragilidade, de desamparo... nesse momento aparecem os enviados de Deus para prestar-lhes socorro, e para esse momento tão delicado é preciso aceitar o “destino que Deus te traçou” e orar muito, ter fé “que isso é apenas uma provação”. Resumindo, NÃO PENSE, ACEITE, nunca duvide dessa verdade absoluta, se você sofre é porque não acredita, e se você não acredita será castigado depois.Ao meu ver, então o único momento de felicidade e plenitude a se gozar é o momento da morte, ou no céu, no além, ou sei lá onde, mas então de que esse momento me valerá depois de morta? Não, não meus caros, quero esses momentos pra viver no agora.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">Ter consciência de que credo e religião são direitos de escolha de cada um é uma questão, agora não questionar e fazer de conta que essas crenças não tem um enorme fator negativo já é outra questão, justamente por invadirem e oprimirem o direito da liberdade e da subjetividade humana.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;"></span></strong></em><br /><em><strong><span style="color:#660000;">"Nós, agnósticos ou ateus, não aceitamos dogmas, pois o que nos falta é ter um fim, uma meta, um lugar de chegada. Necessitamos de um caminho e não de uma lei. Também recusamos as palavras de autoridade, porque o que é necessário para nós é o verbo da vida. Todas as religiões mostram um caminho com tendência para fora, enquanto que nós vamos para dentro, buscando o oculto". ( Dr. Krumm-Heller )<br /></span></strong></em>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5994578998634380495.post-8445682511080809072007-10-01T08:48:00.000-07:002008-12-13T07:02:26.877-08:00Tão diferentes, tão iguais<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-1_E308TdB_gfvUgapSGNPmKfQCZffsQpdRIM44ry0Og5ECLPaWUjenAccrNlP6lwkUCkLtOnOC8kaG6lz89VB8cgXROrtGAW74C4qVTLYRVBEAWdPAEAEwEH98onEr-ps6PDIrOwpQU/s1600-h/diversidade.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5116395712017863010" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-1_E308TdB_gfvUgapSGNPmKfQCZffsQpdRIM44ry0Og5ECLPaWUjenAccrNlP6lwkUCkLtOnOC8kaG6lz89VB8cgXROrtGAW74C4qVTLYRVBEAWdPAEAEwEH98onEr-ps6PDIrOwpQU/s200/diversidade.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong><em><span style="color:#006600;">Igual - Desigual</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong></div><div><br /><strong><em><span style="color:#006600;">Eu desconfiava:<br />Todas as histórias em quadrinho são iguais.<br />Todos os filmes norte-americanos são iguais.<br />Todos os filmes de todos os países são iguais.<br />Todos os best-sellers são iguais.<br />Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.<br />Todos os partidos políticos são iguais.<br />Todas as mulheres que andam na moda são iguais.<br />Todas as experiências de sexo são iguais.<br />Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais e todos,<br />todos os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.<br />Todas as guerras do mundo são iguais.<br />Todas as fomes são iguais.<br />Todos os amores, iguais iguais iguais.<br />Iguais todos os rompimentos.<br />A morte é igualíssima.<br />Todas as criações da natureza são iguais.<br />Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.<br />Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.<br />Não é igual a nada.<br />TODO SER HUMANO É UM ESTRANHO ÍMPAR.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong></div><div><br /><strong><em><span style="color:#006600;">Não poderia deixar de citar Drummond, que tão perfeitamente nos coloca, nessas palavras, a total sigularidade do ser humano.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#006600;">Singularidade essa, que faz tão excitante todo trabalho direcionado a subjetividade humana. </span></em></strong></div><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong><br /><p><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong> </p><p><strong><em><span style="color:#006600;"> </p><br /><br /></span></em></strong><br /><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong><div><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="color:#006600;"></span></em></strong></div><strong><em><span style="color:#006600;">###################################################################################<br /></span></em></strong>Jane Estelahttp://www.blogger.com/profile/16797914170624523394noreply@blogger.com2