terça-feira, 18 de maio de 2010

A psicologia na luta antimanicomial

18 de maio - DIA NACIONAL DO MOVIMENTO ANTIMANICOMIAL







O 9º semestre de psicologia da Faculdade da Fundação Educacional de Araçatuba mobilizou-se para levar a alunos da própria instituição um pouco da trajetória do movimento que teve início há mais de 20 anos no Brasil.

As apresentações resumiram-se em simulações sobre a prática manicomial e reflexões sobre os caminhos percorridos pela médica Nise da Silveira, esta que opondo-se às práticas ortodoxas, libertou os doentes mentais das amarras do eletrochoque, pondo em suas mãos telas e pincéis.


vídeo completo sobre Nise da Silveira disponível em http://www.youtube.com/watch?v=xuvU2YDlfa4

"O movimento antimanicomial constitui-se como um conjunto (plural) de atores, cujas lutas e conflitos vêm sendo travadas a partir de diferentes dimensões sócio-políticas-institucionais. Trata-se de um movimento que articula, em diferentes momentos e graus, relações de solidariedade, conflito e de denúncias sociais tendo em vista as transformações das relações e concepções pautadas na discriminação e no controle do "louco" e da "loucura" em nosso país. (Lígia Helena Hahn Lüchmann)



O sujeito portador de transtorno mental dentro de uma instituição psiquiátrica é, "antes de mais nada, um homem sem direitos, submetido ao poder da instituição, à mercê, portanto, dos delegados da sociedade (os médicos) que o afastou e o excluiu" (Basiglia, 1985, 107).

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