quarta-feira, 21 de maio de 2008

As novas diretrizes da saúde mental

A passos lentos...

A rede de atenção em Saúde Mental deve procurar desenvolver ações múltiplas no âmbito da prevenção, promoção e realização psicossocial e buscar construir ações intersetoriais nos campos da educação, cultura, habitação, esporte, trabalho e lazer, que busquem a melhoria da qualidade de vida, inclusão social e construção da cidadania.
Os municípios devem desenvolver uma política de saúde mental no contexto do SUS, respeitando as necessidades, a realidade e o perfil epidemiológico de cada localidade, articulando ações de assistência, promoção e prevenção, mediante o desenvolvimento de atenção básica associada às ações do PSF e implementação de uma rede integrada de serviços territoriais de saúde mental, substitutivos aos hospitais psiquiátricos, composta por emergência psiquiátrica, leitos psiquiátricos (incluindo os hospitais gerais), centro de núcleo de atenção psicossocial, núcleo de atenção a dependência às drogas e alcoolismo, hospital dia, oficinas terapêuticas, centros de convivência e cooperativa de trabalho, serviços residenciais terapêuticos, etc.
No entanto, durante a realização de algumas pesquisas, pudemos perceber claramente que neste município não há investimento nestas ações, tão pouco vontade pública.

“Sendo uma questão de base ética, o futuro da reforma psiquiátrica não está apenas no sucesso terapêutico-assistencial das novas tecnologias de cuidado ou dos novos serviços, mas na escolha da sociedade brasileira, da forma como vai lidar com os seus diferentes, com suas minorias, com os sujeitos em desvantagem social”.

Jane Estela Chaves

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
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Unknown disse...

Como disse Drummond
"Ningúem é igual a ningúem , todo ser humano é um estranho ímpar"